sexta-feira, 7 de março de 2008

Capítulo 6: A Origem da Mítica Roupa do Spider-Man

Sei que uma dúvida deve estar atormentando há dias os milhões que acompanham a verdadeira história do Spider-Man, que eu, humildemente, decidi revelar neste blog. Aliás, um sucesso tão retumbante, que Bill Gates resolveu criar a “Internet II, A missão”, só para comportar todos os acessos dos internautas espalhados pelo planeta (recebi um e-mail da NASA informando que foi feito um contato de Júpter na tentativa de acessar o Spiderbrog). A pergunta é: como surgiu a tão famosa roupa do Spider? A história é longa, e tentarei resumir neste capítulo.

Depois de resgatar a explosiva pinguça da árvore, comecei a ajudar aqueles que estavam em apuros e percebi o quanto me sentia bem com isso. Mas eu era muito tímido, e não queria divulgação em cima de mim. Então, vi que precisava de um disfarce. Além do mais, eu me achava meio ridículo indo para as minhas missões descalço, sem camisa e com um short Sadidas (a grana que eu guardava em casa não me permitia comprar um Adidas, então tinha de ser o genérico). Para completar o drama, estava furado e sem elástico, e não ficava bem estar no meio de um salvamento e meu short cair.

Decidido a ocultar minha identidade secreta, vi que tinha de usar uma roupa que não me revelasse para o mundo. Foi aí que lembrei que Quissamanduca tinha uma costureira, responsável por confeccionar as roupas dos dois funcionários da pastelaria de Xin-Cu-Pow, dos dez policiais da cidade e os trajes religiosos de Frei Natanael: dona Maria Camões, uma senhorinha muito prestativa, que era tia de Duduzinho Pirata. Assim como o sobrinho, ela não enxergava com o olho direito e também era míope, quer dizer bem mais míope. Eram 32 graus que faziam com que ela tivesse alguma dificuldade para executar com perfeição algumas tarefas (tadinha, quando terminava de ler um jornal, ficava com a ponta do nariz toda preta da tinta das letras), como cortar os tecidos. Lembro de um dia que ela tirou tanto pano da parte de trás primeira batina de Frei Natanael, que ele rezou a primeira missa com a bunda de fora.

Mas as mãos de dona Camões eram incríveis, além de inventivas. Fui até ela e pedi que criasse um modelito pra mim. Eu queria alguma coisa que lembrasse uma aranha, algo bem maneiro, mas a doce velhinha me disse que faria uma surpresa, pois eu era o melhor amigo do seu sobrinho e merecia algo especial, diferente. Depois de seis meses sendo cuidadosamente preparada, a roupa estava pronta. Ao receber a encomenda, confesso que me decepcionei um pouco. Abri a caixa e fui tirando as peças, uma a uma: a máscara parecia a do Zorro, uma capa que tinha uma barata estampada (além de cega, dona Maria Camões sofria de amnésia múltipla polidesinterítica aguda), uma camisa de lycra com a mesma barata no peito, uma bota estilo Xuxa (pra dar um ar másculo, tinha uma espora em cada pé) e uma sunga. Bom, a sunga era um caso à parte. Afetada pela amnésia múltipla polidesinterítica aguda (só pode ter sido isso), a velha fez uma sunga na medida pro Zeca Pebolim, o anãozinho da cidade. Vesti aquela parafernália toda e fui me “apreciar” no espelho do banheiro. Depois de alguns minutos paralisado com a figura patética que se projetava à minha frente, decidi que não havia a menor condição de eu usar aquilo. A decisão ganhou ainda mais força quando fui andar em direção ao espelho. No primeiro passo que dei para frente, meu saco escapou pelo canto direito da sunga mínima. Lamentável.

Visto que não teria outra alternativa, peguei minha bicicleta (como eu não sabia andar direito, ela ainda tinha aquelas duas rodinhas laterais) e parti para Cajuzinho do Norte a fim de comprar minha tão sonhada roupa de Homem-Aranha. Fui ao banco, o Bicano, e saquei uma grana (tudo que ganhava no malabarismo eu depositava lá). Sabia que em Cajuzinho do Norte tinha um estilista, uma bichona que era o costureiro oficial da primeira dama da cidade (a socialite Marilu Topete, esposa do prefeito Cornildo Manso). Clodovaldo era mesmo um artista, e em três dias deixou tudo pronto. Por ter morado cinco anos nos EUA, onde trabalhava como copeiro na casa do famoso costureiro francês Michael Dechaqueodo (a sílaba forte é a última), começou a me chamar de Spider, meu Spider. Não gostei muito daquilo, mas achei que Spider soaria melhor que Aranha. E já devidamente uniformizado, passei a adotar o Spider-Man como minha segunda identidade, iniciando, de forma completa, a saga do adorado super-herói.

Um comentário:

Unknown disse...

Meu já encheram tanto a sua bola que vou pega leve pra não ficar muito cheia! O senhor tem um motorzinho interno dos bão! Éh! O spider tem uma energia forte, poderosa, que acelera e o move a mente das pessoas. Ás vezes até meio sem direção mas tudo bem porque depois ele bota tudo nos eixo e começa tudo de novo.E é isso que eu gosto nele.
Também ele eh que anima as moçoilas de plantão: O cara é inteligente, rápido pra caramba,às vezes lembra o GP de Monaco (lembram do Minister? esse é o cara!). é boa pinta, tem estilo e é um xavequeiro de primeira...viu no que dá? pois é não conseguiu esconder a identidade embora não declare...
Muitos amigos do spider estão lendo esta crônica, comédia, romance, suspense, terror, ação, ficção ciéntifica etc..aff e não sabem que estão incluídos na sagrada relação.
Uma das primeiras lembranças que tenho dele, é ele sentado com a perna pra cima 'vendo'rsrss (pq ainda não sabia dos poderes rs),
ultimamente tenho notado um parafuso a menos na sua cachola!!!!!rs
Meuuuuuuuu vc éh demais só tenho coisas boas pra falar não tenho que criticar ainda bem néh!
O mais incrível de tudo isso é que o SPIDER é solteiro!!! Ah! SPIDER desculpe pela facada!!!
Isso tudo eh uma viagem hilaria.
o tempo foi curto, porém suficiente pra que eu corre pega uma descartável rsrs
Eduardo...
Sem criticas hein!
Mas a costureira famosa que confeccionou o modelito ta de parabéns.
Vai ter continuaçao?
Sera que ele se sentiu bem naquela roupa?