A explosão de Valdemar do Gás fez com que a popularidade do Spider ficasse um tanto quanto abalada. Sendo assim, procurei os serviços de um assessor de imprensa para cuidar da reparação da imagem do herói. Como não podia revelar minha identidade secreta, tive de fazer uma busca pela internet, pois só assim eu poderia encontrar alguém de relevo sem me expor. Encontrei um cara chamado Romualdo Panzilão, que dizia ser capaz de recuperar qualquer carreira em declínio, fazer qualquer um se tornar rei em popularidade, a ponto de tornar Hitler síndico de um condomínio formado por negros e judeus. Pensei na hora: “É esse!”.
Liguei para o assessor e marquei um encontro. Buscando privacidade, escolhi um local reservado para a reunião e, claro, fui como Spider. Na hora combinada, Panzilão chegou ao restaurante de comida chinesa, o Ma Fu A, um self-service você mesmo. Trajando um terno abacate, sutilmente combinando com uma gravata laranja (ilustrada com personagens da turma do Pernalonga), o profissional se apresentou e foi logo dizendo: “É, meu camarada, teremos um longo trabalho pela frente. A lambança foi grande e seu filme queimou geral!”. Achei a sinceridade um pouco inoportuna, mas resolvi dar um crédito. Perguntei qual seria o primeiro passo e ele me disse que eu deveria aparecer na mídia, e me aconselhou: Spider, tenho uma idéia que fará você recuperar sua credibilidade. Será uma bela oportunidade de mostrar que, apesar de tudo, você também é gente!”. Igualmente, não gostei do fim do comentário, porém decidi encarar e pedi que continuasse. “Tenho o programa ideal pra você ir” É o Samba Show!”. Surpreso, perguntei ao assessor: “Cara, alguém vê isso?”. Mostrando-se ofendido, Panzilão disparou: “É por isso que você tá nessa draga desgraçada. Não sabe nada! Samba Show é um programa do povo, e será uma forma de você provar o lado simples do herói!”. Depois da explanação convincente do meu assessor de imprensa, resolvi aceitar e topar o desafio.
Devidamente vestido de Spider, cheguei à emissora e fiquei aguardando ser chamado para o programa. Na sala de espera, que mais parecia um quarto de tão pequeno, estávamos eu, uma rapaziada com alguns instrumentos de percussão, uma loiraça, uma moça negra bem gorda que lembrava muito a cozinheira da pensão do Vasco, um cara metido a bonitão, um coroa com uma pinta de tarado; e um neguinho magrinho. Em um dado momento, uma mulher chegou correndo e gritou pra gente:”É pra entrar! É pra entrar! Entra logo, porra! Começamos a correr em direção a um corredor que daria no estúdio. Na ânsia de entrar primeiro, a loira boazuda deu em chega pra lá na gordona, que saiu catando cavaco até derrubar um câmera man e o equipamento (um paraíba que estava em um andaime segurando uns cabos veio junto). Refeito do susto que o fez zunir o microfone e se jogar na platéia (12 pessoas), o apresentador, um tal de Jabbá, ajudou a gorda a se levantar e a apresentou ao público: “Quero palmas pra dona Orlandina de Morais, um baluarte do nosso samba!” Após ajeitar a saia, que subiu até o pescoço (a lamentável visão me perseguiu durante meses), a veterana sambista sentou-se à mesa que estava preparada para receber também os demais convidados. Aos poucos, fomos apresentados e nos acomodando. A loira era Rita Cavanhaque, modelo e a atriz que aguardava convite para um novo trabalho (o último tinha sido o pornô “A Princesa e o Jumento”); o bonitão era Roberto Abílio, galã da Rede Vida (protagonista das novelas Tormenta de Uma Paixão e Diário de um Corno); o velho era o doutor Felipe Nistorto, autor do premiado livro de bolso Posições Sexuais para Anões; enquanto o filé de borboleta era o MC Ferrô, autor do funk da Mulher Banana. Como a mesa só tinha lugar pra seis, o grupo de pagode Suvaco do Tigre ficou em pé, ao lado do bar.
Bem, é importante ressaltar que o ar condicionado estava quebrado e o calor naquele lugar era infernal. Com o samba rolando solto, o programa seguia. Nós, os convidados, éramos servidos por um garçom, que a todo instante nos trazia salgadinhos e cerveja temperatura ambiente (o anunciante Cervatecatá doava os engradados). Tudo caminhava razoavelmente bem até eu ter a infeliz idéia de experimentar a empadinha. O Roberto Abílio ainda me avisou: “Vai não!” Sem dar atenção ao conselho, coloquei na boca o salgado e comecei a mastigar. Resolvi beber um gole da cerveja pra dar uma facilitada no processo. Depois de uns oito minutos tentando engolir, eu comecei a perder o ar. Foi aí que, inadvertidamente, o apresentador anunciou: “E aí Spider, e os projetos? Diz alguma coisa! Só se for agora!”. Neste instante, todas as câmeras se voltaram para mim à espera de uma resposta. Com a boca entupida e sem conseguir respirar, só me restou abraçar o apresentador e olhá-lo nos olhos. Felizmente, ele percebeu que eu não me encontrava muito bem e contornou a situação: “Bem, vejo que nosso herói está um pouco emocionado! Depois eu volto com você, Spider! Só se for agora!”.
Consegui me sentar e, ao bater a bunda na cadeira de ferro, consegui, com a ajuda do Senhor, engolir a maçaroca. Aliviado, avisei ao contra-regra que precisava ir ao banheiro lavar o rosto (minha máscara estava toda babada), e fui saindo de gatinho para que as câmeras não me filmassem. No entanto, não consegui me limpar, pois ao abrir a porta do banheiro dei de cara com a dona Orlandina sentada no vaso. Paralisado com a visão do inferno, ouvi a veterana sambista me confidenciar: “Exagerei nos cocrete!”.
Em estado de choque, voltei para o estúdio e sentei novamente à mesa. Sem alternativas, busquei me descontrair com o sambão que estava rolando. Ao olhar pro sexólogo, saquei que ele não parava de manjar as pernas de Rita Cavanhaque, que lutava ferozmente para tirar um osso de coxinha que insistia em permanecer entre os seus dentes. Aquilo me deu um arrepio e tentei me distrair comendo um rissole que sobrara no prato. Após finalizar o salgadinho, fiquei sem saber o que fazer com o caroço da azeitona. Neste instante, me lembrei da minha infância em Quissamanduca, época em que eu era o rei do peteleco. Então, não tive dúvidas: coloquei o caroço na mesa, preparei o dedo, mirei no corredor e mandei bala. Mas o tempo de criança passou e eu não era mais o mesmo. Sem a prática de antes, errei a direção e acertei em cheio a testa do apresentador. A porrada foi tão forte, que derrubou o cara. Ele se levantou com a ajuda das sambates (as mulatas que dançavam no programa) e, injuriado, bradou: “Porra, isso é sacanagem! Quem foi o safado?” Um silêncio tomou conta do local. Daí, um cara gritou: “Chama os comerciais!”. Durante as propagandas, Jabbá foi consolado por uma assessora e se acalmou um pouco. Com a marca da caroçada na testa, o apresentador retomou as rédeas do programa.
Mais relaxado, e meio calibrado pela Cervatecatá quente, fui entrando no clima e já estava me engraçando com uma das sambetes. Aí, Jabbá veio novamente: “Spider tá no clima! Agora, Valeska Jamelão vai fazer um show pra ele! Vem cá, minha deusa! Só se for agora!” E de trás das sambetes veio surgindo uma mulataça espetacular, de uns dois metros de altura. Ela veio gingando e me manjando. Chegou na minha frente, virou de costas e começou a rebolar freneticamente. Hipnotizado pela buzanfa descomunal, tive de me segurar na mesa para não cair (a roupa colada tava entregando meu estado). Nessa hora, o MC Ferrô mandou: “Tá dando bandeira, Spider! Vai que é tua, Taffarel!” Foi aí que Valeskão virou de frente e abriu os braços. O que aconteceu a seguir foi indescritível. Sem que eu pudesse esperar, o doutor Felipe colocou um dos seus pés na minha bunda e me empurrou em direção da mulata. A moça, que estava sambando direto a umas três horas, chegava a brilhar (me lembro de ter visto meu reflexo na barriga dela), ampliou o sorriso e sussurrou: “Vem, garoto!”. A última cena que me lembro foi do momento exato em que ela me abraçou. Como ela era bem mais alta que eu, meu rosto foi direto para perto de um dos seios e o nariz acabou colado na axila direita. Eu me recordo bem que, neste instante, me veio à mente o nome do grupo de pagode. Essas foram as últimas lembranças do Samba Show. Quando recobrei os sentidos, estava tomando soro em um posto de saúde. Meu assessor me disse que, após meu desmaio, dois seguranças entraram em cena e me arrastaram para um depósito, que eles chamavam de camarim. Como eu não dizia coisa com coisa, Panzilão achou por bem me levar a um hospital. Felizmente, o soro fez efeito rápido (em pouco mais de dez horas eu já tinha voltado à vida) e pude retornar pra casa. Sinceramente, nem me preocupava mais com minha imagem. O que importava pra mim e que, mais uma vez, eu vencera novo perigo e estava vivo.
domingo, 17 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Capítulo 20: Nota Triste de uma Trajetória Gloriosa
Nem só de momentos vitoriosos é ilustrada a história de um super-herói. Algumas vezes, a coragem desmedida e a vontade de salvar uma pessoa indefesa não são suficientes para o sucesso de uma missão. Como estou relatando momentos marcantes da minha história, chegou a hora de, com pesar, revelar-lhes um episódio lamentável, que marcou por longo tempo as vidas da população de Santa Cruz.
Em uma bela tarde de domingo, quando as ruas do bairro estavam repletas em função do estonteante sol que cobria toda a zona oeste carioca, estava eu solitário em meus aposentos na pensão do Vasco jogando par ou ímpar (treinava para uma eventualidade) quando Manuel Stalone, o segurança da rua, entrou na recepção aos berros: “Meu Deus, o Valdemar subiu! O Valdemar subiu!”. Sem ter idéia do que se passava, me preparei para descer correndo as escadas (na pressa de chegar, pisei em um carrinho de brinquedo que estava próximo ao primeiro degrau e saí rolando até onde estava a rapaziada) e me encontrei com o pessoal, que se assustou um pouco com o esporro de quando derrubei a mesa do porteiro (ele foi parar abraçado comigo no chão). Após ajudar Severino a encontrar os óculos (voaram longe após o impacto), fiquei sabendo do que se passava com Valdemar do Gás, um português que há muito tempo morava na área e, desde sua adolescência, sofria com uma infernal prisão de ventre. Sua amada esposa, dona Emengarda Quitéria, revelara que o marido vivia um verdadeiro inferno (o pobre não soltava um mísero punzinho havia mais de 15 anos). Então, o acúmulo de gases nas entranhas fez a barriga do patrício inchar tanto que ele decolou feito um balão de festa infantil.
O desespero tomou conta de todos, preocupados com o paradeiro de Valdemar. O prestimoso Stalone veio correndo avisar que o português, sagaz como ele só, conseguira se agarrar em uma parte da estátua de dom Juan González De La Pemba, colonizador peruano e primeiro habitante de Santa Cruz (o sobrenome do histórico personagem foi uma homenagem dos índios, que o rebatizaram após o verem nu pela primeira vez). Não há necessidade de revelar que, para evitar uma viagem indesejável a Júpter, Valdemar abraçou a genitália da réplica de dom Juan. O monumento (a estátua) ficava na praça, e uma verdadeira multidão acompanhava, apreensiva, o drama do imigrante luso. Ao imaginar a agonia daquele infeliz, subi rapidamente até meu quarto, vesti minha roupa de Spider e parti para o evento, quer dizer acontecimento. Ao chegar, fui recebido com aplausos pela população, que pedia para que eu salvasse o coitado.
Eu tinha de agir imediatamente, pois Valdemar, já sem forças, não conseguia mais manter aquela peça roliça entre as mãos, e gritava desesperadamente: “Ai, Jesus!. Comovido, imediatamente lancei minhas teias e parti feroz para o braço esquerdo da estátua. Minha ação teria de ser rápida e precisa, pois um movimento em falso faria Valdemar seguir rumo à Via Láctea. Joguei minha teia em direção ao chafariz do parquinho e, tal como o Tarzan, segui de encontro ao português. Consegui agarrá-lo e, com muita técnica, coloquei-o deitado no chão, de barriga para cima.
Antes que o povo chegasse para me aclamar, prendi o galego no banco da praça e saltei rumo à marquise do prédio mais próximo a fim de que eu pudesse me retirar do local em grande estilo. Porém foi aí, meus amigos, que se deu a tragédia, inesquecível para a população de Santa Cruz. Ao voar para a glória, eu nem imaginava o que o destino me reservara: o buraquinho que ejeta teias entupiu e eu despenquei de uma altura de doze andares. Meus olhos tiveram poucos instantes para observar que o impacto seria justamente contra a barriga gigante de Valdemar do Gás. O que ocorreu a seguir foi uma desgraça tamanha, que ainda me emociono até hoje. Ao me chocar com aquele tonel, uma explosão ecoou por toda a região (deu no Jornal Nacional que o barulho foi ouvido no norte de Goiás). Os gases acumulados durante anos na barriga do português escaparam naquele momento. Era gente correndo pra todos os lados. Homens, mulheres, crianças, velhos, todos procuravam, em vão, se proteger do peido atômico disparado pelo coitado (até Gumercindo Piquet, um pedinte que só andava por meio de uma cadeira de rodas, largou seu meio de transporte e partiu correndo rumo ao desconhecido).
Santa Cruz só voltou ao normal seis meses depois, quando começou a fazer efeito a composição química lançada pela força conjunta, formada pelos bravos bombeiros da Defesa Civil e os integrantes da SWAT, que interditaram a zona oeste do Rio até que a combinação de amônia/creolina/água sanitária/criptonita substituísse o futum desgraçado que tomou conta da Cidade Maravilhosa.
É importante ressaltar que aquela foi a última vez em que o Spider agiu no bairro, pois a população, ressentida com o episódio, queria linchar o glorioso herói que, vítima do destino, acabou sendo o responsável por toda aquela desgraça.
Em uma bela tarde de domingo, quando as ruas do bairro estavam repletas em função do estonteante sol que cobria toda a zona oeste carioca, estava eu solitário em meus aposentos na pensão do Vasco jogando par ou ímpar (treinava para uma eventualidade) quando Manuel Stalone, o segurança da rua, entrou na recepção aos berros: “Meu Deus, o Valdemar subiu! O Valdemar subiu!”. Sem ter idéia do que se passava, me preparei para descer correndo as escadas (na pressa de chegar, pisei em um carrinho de brinquedo que estava próximo ao primeiro degrau e saí rolando até onde estava a rapaziada) e me encontrei com o pessoal, que se assustou um pouco com o esporro de quando derrubei a mesa do porteiro (ele foi parar abraçado comigo no chão). Após ajudar Severino a encontrar os óculos (voaram longe após o impacto), fiquei sabendo do que se passava com Valdemar do Gás, um português que há muito tempo morava na área e, desde sua adolescência, sofria com uma infernal prisão de ventre. Sua amada esposa, dona Emengarda Quitéria, revelara que o marido vivia um verdadeiro inferno (o pobre não soltava um mísero punzinho havia mais de 15 anos). Então, o acúmulo de gases nas entranhas fez a barriga do patrício inchar tanto que ele decolou feito um balão de festa infantil.
O desespero tomou conta de todos, preocupados com o paradeiro de Valdemar. O prestimoso Stalone veio correndo avisar que o português, sagaz como ele só, conseguira se agarrar em uma parte da estátua de dom Juan González De La Pemba, colonizador peruano e primeiro habitante de Santa Cruz (o sobrenome do histórico personagem foi uma homenagem dos índios, que o rebatizaram após o verem nu pela primeira vez). Não há necessidade de revelar que, para evitar uma viagem indesejável a Júpter, Valdemar abraçou a genitália da réplica de dom Juan. O monumento (a estátua) ficava na praça, e uma verdadeira multidão acompanhava, apreensiva, o drama do imigrante luso. Ao imaginar a agonia daquele infeliz, subi rapidamente até meu quarto, vesti minha roupa de Spider e parti para o evento, quer dizer acontecimento. Ao chegar, fui recebido com aplausos pela população, que pedia para que eu salvasse o coitado.
Eu tinha de agir imediatamente, pois Valdemar, já sem forças, não conseguia mais manter aquela peça roliça entre as mãos, e gritava desesperadamente: “Ai, Jesus!. Comovido, imediatamente lancei minhas teias e parti feroz para o braço esquerdo da estátua. Minha ação teria de ser rápida e precisa, pois um movimento em falso faria Valdemar seguir rumo à Via Láctea. Joguei minha teia em direção ao chafariz do parquinho e, tal como o Tarzan, segui de encontro ao português. Consegui agarrá-lo e, com muita técnica, coloquei-o deitado no chão, de barriga para cima.
Antes que o povo chegasse para me aclamar, prendi o galego no banco da praça e saltei rumo à marquise do prédio mais próximo a fim de que eu pudesse me retirar do local em grande estilo. Porém foi aí, meus amigos, que se deu a tragédia, inesquecível para a população de Santa Cruz. Ao voar para a glória, eu nem imaginava o que o destino me reservara: o buraquinho que ejeta teias entupiu e eu despenquei de uma altura de doze andares. Meus olhos tiveram poucos instantes para observar que o impacto seria justamente contra a barriga gigante de Valdemar do Gás. O que ocorreu a seguir foi uma desgraça tamanha, que ainda me emociono até hoje. Ao me chocar com aquele tonel, uma explosão ecoou por toda a região (deu no Jornal Nacional que o barulho foi ouvido no norte de Goiás). Os gases acumulados durante anos na barriga do português escaparam naquele momento. Era gente correndo pra todos os lados. Homens, mulheres, crianças, velhos, todos procuravam, em vão, se proteger do peido atômico disparado pelo coitado (até Gumercindo Piquet, um pedinte que só andava por meio de uma cadeira de rodas, largou seu meio de transporte e partiu correndo rumo ao desconhecido).
Santa Cruz só voltou ao normal seis meses depois, quando começou a fazer efeito a composição química lançada pela força conjunta, formada pelos bravos bombeiros da Defesa Civil e os integrantes da SWAT, que interditaram a zona oeste do Rio até que a combinação de amônia/creolina/água sanitária/criptonita substituísse o futum desgraçado que tomou conta da Cidade Maravilhosa.
É importante ressaltar que aquela foi a última vez em que o Spider agiu no bairro, pois a população, ressentida com o episódio, queria linchar o glorioso herói que, vítima do destino, acabou sendo o responsável por toda aquela desgraça.
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